terça-feira, 13 de outubro de 2009

Crianças abandonadas em 1957- Eles e Elas são 200 mil


O número é positivamente assustador mas todos nós habitantes do Rio de Janeiro temos de enfrentar o complexo problema. Há, somente nestes nossos milhares de quilômetros duzentas mil crianças, meninos e meninas inteiramente abandonados - sem casa e pão, sem a menor instrução, vivendo ao léu, sem um ofício, enfim, os vagabundos e assassinos de amanhã.
...
Só quem freqüenta o Juízo de Menores pode avaliar a multidão que passa pelas sua salas e corredores em busca de amparo para os infelizes meninos e meninas esfomeados. È a desgraça , a miséria.
Mas são mães e pais paupérrimos que não querem que seus filhos sejam uns malandros, e o Brasil tem o dever, precípuo, através dos seus Governos, de proteger, auxiliar, amparar essa outra população à margem da vida, seja o Federal seja o Municipal.
...
O mundo se acabasse um dia não seria pelas guerras e sim pela fome. Este sim é o fantasma negro que apavora, mas que pode ser evitado

Eles e Elas são 200 mil. 1957
De Raul de Azevedo no Livro Dona Beija

sábado, 20 de junho de 2009

Os Desfibrados Morais


Os Desfibrados Morais

São os desleais, os ingratos, os covardes,
os traidores, os tarados, os omissos, os devassos,os libertinos.
Desprezíveis, asquerosos personagens
que sempre viveram no anonimato e,
quando se viram entre sua corja
julgaram poder mostrar a face que não possuem.

Desfibrados morais!
Seres fracassados que agem na derrama da vilania
De homens lembram longinquamente a forma humana,
porém são reconhecidos por onde rastejam, pelo som sombrio de suas calúnias,
pelo sibilar de suas vergonhas, pelos seus crimes.
Desfibrados morais

Em memória de Raul de Azevedo, escritor, meu avô.
Em memória da Arcádia
Em memória da beleza, da poesia

Ana Maria C. Bruni

Azevedo, Raul de


Azevedo, Raul de. Pseudônimo Ibere.

Natural de São Luís do Maranhão, nascido a 3 de fevereiro de 1875, filho de Belmiro Pais de Azevedo e D. Francisca Rosa de Brito.


Fez os primeiros estudos em Belém do Pará, onde o pai era administrador dos Correios. Foi também funcionário postal.

Com 20 anos era redator de A Província do Pará, um dos mais cotados jornais do Norte do país.


Em 1895, transferiu-se para Manaus, onde dirigiu o Amazonas Comercial. Entrou para a política.
Foi Secretário de Estado, Secretário de Governo, Deputado Estadual. Membro da Academia Amazonense de Letras e da Academia Maranhense de Letras.

Mudou-se mais tarde para o Rio de Janeiro. Desenvolveu atividades literárias. Colaborou em jornais e revistas do país.

Em 1937 fundou e dirigiu a revista de cultura Aspectos.

Faleceu no Rio de Janeiro, a 29 de abril de 1957.

In MENEZES, Raimundo de. Dicionário literário brasileiro. Pref. De Antônio Cândido de Mello e Souza. Rio de Janeiro : Livros Técnicos e Científicos, 1978

Raul de Azevedo em sua vida postal

O Coronel Raul de Azevedo iniciou a sua carreira postal em 18 de maio de 1890, como praticante suplente na administração dos Correios do Estado do Pará. Em 21 de agosto de 1891, foi nomeado praticante de 2ª classe. Em 11 de agosto de 1894, foi promovido a amanuense; a 13 de julho de 1895 foi exonerado, a pedido, dos serviços dos Correios.

A 18 de agosto de 1910, mais de 10 anos depois de abrir solução de continuidade na sua vida postal, s. s. retornou ao postalismo, já então em cargo de alta responsabilidade, qual o de administrador dos Correios do Estado do Amazonas no desempenho de cujas funções esteve até ser designado pelo Governo da República, para vir servir na repartição de Curitiba.

RAUL DE Azevedo. Diário da Tarde, Curitiba, 27 jan. 1922. p.1.

LITERATOS E LITERATURA EM CURITIBA NA DÁCADA DE 1920

INTRIGAS & NOVELAS
LITERATOS E LITERATURA EM CURITIBA NA DÉCADA DE 1920

REGINA ELENA SABOIA IORIO

Tese apresentada para obtenção do título de Doutor na Universidade Federal do Paraná – Pós-graduação em História do Brasil, Área de concentração Espaço e Sociabilidades, sob orientação do Prof. Dr. Magnus Roberto de Mello Pereira.
http://www.poshistoria.ufpr.br/documentos/2004/Reginaelenasaboiaiorio.pdf

*Neste Blog matérias da tese serão assinaladas por RESI

A Renovação da Arte Paranaense dos anos 20

A atenção dos estudiosos da literatura paranaense concentrou-se em dois momentos distintos: os últimos anos do séc. XIX e início do XX, período do Movimento Simbolista e; os anos 40, quando surge a Revista Joaquim e o contista Dalton Trevisan. Este interesse, nos dois casos, se justifica pela existência de uma significativa produção literária e pela proeminência nacional alcançada pelos escritores paranaenses.

Os períodos literários deixados de lado, por conseqüência, seriam de baixa qualidade e de pouco destaque. Desta forma foram criados dois mitos diferentes sobre os anos 20 e o modernismo no Paraná: o mito da ‘ausência’, que ignora ou diminui a manifestação literária existente, e o mito do “deslocamento”, que reconhece apenas a produção dos autores que residiam no Rio de Janeiro, mais especificamente Tasso da Silveira e Andrade Muricy.

Ao longo do trabalho apresentamos as polêmicas existentes entre os grupos que compunham o campo literário curitibano do período. Sobre um destes grupos, auto-intitulado ‘Futurista’ e depois ‘Modernista’, centralizamos nossa atenção, apresentando seus principais integrantes, suas relações, suas tentativas de alcançar a projeção nacional, seus empreendimentos e sua produção literária, que se encontrava em grande parte esquecida nas páginas dos jornais ou em alguns poucos livros que conseguiram editar.

Entre as principais propostas deste grupo estava, principalmente, a renovação da arte paranaense, seguindo os preceitos estéticos inicialmente do futurismo italiano e, mais tarde, do modernismo brasileiro.

O presente estudo, no entanto, não pretende avaliar o movimento a contribuição literária ou estética dos modernistas paranaenses, ou enaltecer a contribuição de algum de seus integrantes. O que se objetiva é romper com os mitos que incidem sobre a produção literária paranaense dos nos 20.

Na verdade, no nosso entendimento, a maior contribuição deste estudo esta na descoberta de um ‘bom humor curitibano’, revelado na irreverência e ironia dos jovens futuristas.
RESI

Tardes das Artes

Na quinta das Tardes de Arte, foi apresentada pelo intelectual paulista Dr. Alberto Carlos a conferência Visões do Paraná, que discorreu sobre a beleza da viagem pela serra do mar em direção à capital. Seguindo o estilo difundido pelo literato nortista, para a alegria da platéia feminina que lotava o teatro, ao final da sua oração, o médico comparou a mulher paranaense à espanhola, enaltecendo suas qualidades e beleza.

Para os críticos, “como as reuniões anteriores, a de ontem deixou a mais grata impressão, tendo a distinta assistência compensado com seus aplausos aos que concorreram de modo notável para a esplêndida vesperal”93.

Os comentaristas acentuaram que as Tardes de Arte eram “reuniões intelectuais de todos os credos, sem que houvesse escolha de gerações, de idéias, de propensões” que vinham aproveitando “indistintamente o valor dos intelectuais aqui residentes e que ora se dispersara, ora se congregava no acanhado ambiente do Centro de Letras”, substituindo-o com grandes vantagens.RESI

Tardes das Artes Repercute

O grande espaço na imprensa consagrava a iniciativa como o mais comentado acontecimento artístico da cidade, evento que centralizava as atenções da sociedade curitibana.

O volume de críticas, crônicas e artigos publicados nesse curto espaço de tempo, dava apenas uma idéia da repercussão que as Tardes de Arte alcançavam na cidade.

A movimentação que havia no ambiente literário da capital desde a chegada do escritor adventício provavelmente era também um dos assuntos principais das palestras confidenciais das esquinas, das chacotas dos “habitues” do Bar Brasil e das mesinhas das confeitarias familiares da Rua 15.

Na administração postal, local de concentração de um grande número de literatos, o assunto deveria ser quase obrigatório, tanto que partirá do interior da Arcádia Postal a verdadeira oposição ao evento e ao seu principal organizador. *RESI

ARCÁDIA POSTAL

No mesmo período em que se promovia intensa agitação no meio cultural e artístico curitibano, as relações de trabalho no interior da Arcádia Postal, segundo o epíteto de Euclides Bandeira, se alteravam profundamente.

Possuidor de vasto conhecimento sobre as minúcias do serviço, pois se tratava de um funcionário de carreira95, Raul de Azevedo, após a posse, imprimiu um novo estilo de gestão à administração dos Correios da capital paranaense.

Já nos dois primeiros meses de sua atuação, realizou um balanço geral na contabilidade da instituição, alterou linhas e horários de despacho e recebimento de malas postais, implantou a 7ª seção, designando o poeta Evaristo
RESI

Raul de Azevedo Tardes em Florianopolis

Desfrutando curta temporada de férias em Florianópolis, o “intelectual ilustre” e “obsesso do fino culto à Forma apurada, dentro da idéia profunda” foi carinhosamente recebido em diversas recepções promovidas pela sociedade e governo catarinenses. No principal evento, que seguiu os moldes das Tardes de Arte curitibanas, ele proferiu mais uma de suas “aplaudidíssimas” conferências.

O Teatro Álvaro de Carvalho foi pequeno para conter a sociedade de Florianópolis, que para lá afluiu a fim de ouvir Raul de Azevedo. Dificilmente se tem verificado uma reunião tão elegante, a que a graça feminina emprestou o seu concurso. Mas, nem era para menos: o nobre conferencista - literato ilustre, jornalista e escritor - e os nomes das senhoritas que patrocinaram o festival com sua participação, tudo fazia para prever e assegurava o êxito da elegante reunião mundana. [...]

Raul de Azevedo em sua palestra sob o título sugestivo “A alma inquieta das mulheres” estuda os temperamentos da mulher nos seus aspectos multiformes [...]108
Segundo o palestrante, o temperamento feminino poderia ser revelado através das características que distinguiam entre si as três “mais fulgurantes [representantes] da atual intelectualidade feminina de nossa pátria” - Rosalina Coelho Lisboa, “a alma sutil de “Rito Pagão”, Francisca Júlia da Silva, “artista marmórea das “Esfinges”, e Gilka Machado, a imaginação incandescente dos “Cristais Perdidos”.
Encerrava a sua apresentação, mais uma vez, com uma apologia à mulher, desta feita a mulher catarinense109.
109 Esta palestra foi publicada posteriormente em forma de livro, recebendo um prêmio da Academia Brasileira de Letras.

Anuário de Manaus


Ela

MINHA PREZADA AMIGA:

Escrevo-te neste radioso dia de um sol lavado, brilhante. Botafogo, aos domingos, é triste... como, de resto, são insípidos e tristes todos os domingos, em todas as partes do mundo. Ir hoje a um teatro, a um cinema?! Um passeio de automóvel? Não... Prefiro escrever-te, conversar contigo, e contar-te uma visita que tive ontem, a noite, no meu pequeno salão alaranjado e discreto, de que tantos gostas.

Lembra-te da nossa magnífica amiguinha Reinalda? Fomos todas colegas no Colégio Inglês, de Lisboa, - naquele onde, sem exceção de uma só, adquirimos o talhe de letra, comprido e fino, e estreito, e esguio, com que te escrevo. Pois a Reinalda, - de quem dizias outro dia nunca mais teres visto, - esteve aqui ontem. Está uma esplendida mulher! Alta, o corpo discretamente forte e cheio, morena, de uma pele morena, aveludada e macia, os olhos grandes e rasgados, e escuros, - toda ela, quando passa, pisando firme, tem uns gestos lentos de rainha verdadeiramente fidalga. Uma criatura que empolga e que de certo sugestiona aos homens inteligentes.

Reinalda trazia um vestido simples, leve, de listas largas, negras e brancas. Um chapéu preto, amplo. Iam-lhe bem. Se todas as mulheres, e os homens, soubessem como a simplicidade é sempre encantadora!...

Conversamos, recordamos. Esquecia-me dizer-te, minha boa amiga, que a nossa linda colega está viúva, há seis anos. Viúva!...

E com trinta anos, - ela, a sorrir, diz que tem vinte e sete, e com uma dúzia de adoradores!

Algumas desses, ou quase todos esses, homens de salão, mundanos, decididamente não querem casar, e apenas pretendem coisas deliciosas com o mínimo de responsabilidade. Mas, Reinalda, se por acaso consente o flerte simples, nada mais permite. É rigorosamente honesta.

E, detalhando, municiando, na intimidade da nossa antiga amizade, ela, entre a sua corte, destacou um, a que deu o nome de Arthur, como chamaria, é claro, Fernando ou Augusto. E confidenciou tudo, entre séria e risonha, - um enigma.

Viram-se há quatro anos, pela primeira vez, na Avenida. Cruzaram, - casualidade ou destino? – um longo olhar, desses olhares que não se esquecem nunca, e que, passados anos, ainda se recordam com saudade. Arthur, de certo, ficou perturbado, e, meio minuto depois, retornou a olhar, seguindo de longe o seu vulto de triunfadora. E, no mesmo momento – destino ou casualidade? – ela voltava-se também...

Na impertinência deliciosa de mulher, interroguei ainda a bela Reinalda:
- E, agora?!

- ...Nada.

Ora, minha boa Marcela, Reinalda saiu, deixou-me entre um abraço e um sorriso, satisfeita de si, orgulhosa talvez da sua pompa, e eu fiquei a cismar, a pensar... Depois, com intervalos, viam-se em teatros, cinemas, na Avenida, nas festas mundanas, nos chás de caridade. Olhavam-se, uma ou outra vez, um sorriso frisando os lábios. E nunca se chegaram a falar, porque nunca houvera ensejo de uma apresentação.

Reinalda fez uma pausa.

Perguntei-lhe:

- E depois?!

- Ele residia numa terra distante. Partiu... E, dois anos a fio, numa Constancia de admirar em homens, escrevia-me, em quase todos os vapores. Sempre um cartão postal de Arte. Uma palavra de saudade, de carinho, de afeto... sem data, sem assinatura, nada. Adivinhava, apenas, que era dele, porque não podia ser de outro.

- Respondias?

- Não. Voltou há um ano. Sei, - as mulheres inteligentes sabem sempre quando são queridas! – que o seu amor não mudou. Ao principio, procurava-me com o olhar, como outrora. Eu olhava-o, às vezes... e, às vezes, fazia que não o via. Nuances de flerte, coquetismo, que sei eu?! O certo é que, se quisesse, ele teria sido o meu marido. Mas, a algumas amigas, a pessoa íntimas, num dia de nervos, contei esse caso, que não era nada, mas que podia ter sido tudo. As amiguinhas, trêfegas e levianas, modernizadas, materializadas, riram... E o nosso segredo transpirou. Arthur soube, e melindrou-se, magoou-se... .

..Tu, que és tão boa e meiga, não achas que Reinalda é linda e má? Que foi, talvez inconscientemente, acredito, de uma crueldade dolorosa? Pois que?! Permitiu o flerte, animou-o, com o olhar e o sorriso, consentiu-o, e, depois, procurou ridicularizar o sentimento que despertara?! Contou as amigas, as conhecidas, aos parentes, com pretensões a ironia...

Ora, troçar de um amor que se inspira a um homem que é correto, é se apoucar a si mesma. Não é exato? Ela ficava com o direito de não corresponder, de cortar qualquer gesto afetivo, - mas não o de maltratar, de fazer um jornal falado de um sentimento todo íntimo, muito nobre, e que tinha as mais sérias intenções. Enfim, há criaturas que se distraem em fazer injustiças ou crueldades. E é pena que Reinalda, sendo tão bonita, e com aqueles lindos olhos, tenha sido tão má para quem tanto bem lhe queria!... Enfim, é a vida.

Com os beijos, minha boa Marcela, da tua REGINA.

Rio, nov. 918RAUL DE AZEVEDO, escritor amazonense, publicou Alma inquieta das Mulheres, Amigos e Amigas, 1919. Fez parte da Academia Amazonense de Letras.

Templo das Musas


domingo, 14 de junho de 2009

ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA Raul de Azevedo

ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA (A.COUTINHO & J.GALANTE DE SOUSA):

AZEVEDO, Raul de (São Luís MA, 3 fev. 1875 — Rio de Janeiro, RJ, 29 abr. 1957), romancista, contista, teatrólogo, crítico, ensaísta, conferencista, político, da Acad. Amaz. Letr., Acad. Maranh. Letr., Acad. Cear. Letr., Mina Literária (Belém, PA, 1895- 1899).
Pseud.: Iberê, Raulim.
BIBL.: Artigos e crônicas. 1896; Ternuras. 1896 (contos); Na rua. 1902 (crôn.); A esmo. 1903 (crôn.); Doutor Renato. 1903 (rom.); Homens e livros. 1903 (crít.); Tríplice aliança. 1907 (rom.); Aspectos e sensações. 1909 (crôn.); Terra a terra. 1909 (crôn.); D’além mar. 1913 (viag.); Vida elegante. 1913 (contos); Amores de gente nova. 1916 (rom.); Confabulações. 1919 (ens.); Onde está a felicidade. 1919 (rom.); Amigos e amigos. 1920 (misc.);
A alma inquieta das mulheres. 1924 (confer.); Senhoras e senhorinhas. 1924 (contos); Roseiral. 1932 (rom.); Hora de sol. 1933 (misc.); Aquela mulher 1934 (rom.); Bazar de livros. 1934 (crít.); Meu livro de saudades. 1938 (crôn.); Vida dos outros. 1938; Vida e morte de Stefan Zweig. 1942 (biogr.); Louras do sul, morenas do norte. 1947 (rom.); Terras e homens. 1948 (ens.); Brancos e pretos. 1955 (rom.); Elisabete. 1955 (contos e teatro); Dona Beija. 1957 (ens.).
Fundou e dirigiu a rev. Aspectos, Rio de Janeiro. Colab. em periódicos de Manaus, AM, Fortaleza, CE, e Rio de Janeiro. REF.: Albuquerque, Medeiros e. Páginas de crítica. 1920. p. 169-76; Blake Dic., VII, 101; Coutinho Brasil, 1, 118; Ferreira, Carlos. Feituras e feições. 1905. p. 260-3; Inocêncio Dic. XVIII, 341; Lima Estudos, 1, 292; Meneses Dic. , 78; Ribeiro Crítica, III, 289-91; Souza Teatro, II, 93. ICON.: Confabulações. 1919 (do autor); Ilust. Bras., maio/jun. 1957.

Comunidade Raul de Azevedo – Escritor - Orkut

Comunidade Raul de Azevedo – Escritor - Orkut

http://www.orkut.com/CommunityEdit.aspx?cmm=40629308

Arcádia

Templo das Artes
Da beleza
da pureza
da paz

Meu avô Raul


Sua história

Ana Maria